o Homem Apagado

Na Galeria Vieira Portuense está patente ao público a exposição de pintura de Porfírio Alves Pires, designada "O HOMEM APAGADO" até 18 de Novembro, que poderá ser visitada de 3.ª-feira a Sábado, das 9,30 às 19 horas e ao Domingo das 13 às 18 horas.

sábado, 7 de maio de 2011

O Homem Apagado

2010
Óleo sobre tela
100 x 100 cm
Publicada por arte múltipla à(s) 08:41 1 comentário:
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Etiquetas: o Homem Apagado
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A RUPTURA DO IMPROVÁVEL

- wow!I very like this!!
Agnès Trachet - [ ... ]
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Porfírio Pires tem direito a que lhe respeitem o nome. Das altas penedias da Serra do Larouco até Paris, da Cidade Luz até Lisboa, no ensino, na crítica de arte, na pintura e na fotografia, Porfírio Alves Pires é hoje uma referência no campo das artes plásticas. [ ... ] Todavia a grande cultura de Porfírio
Pires é que estará por detrás das suas grandes obras. Porque a arte pela arte aproxima-nos mais do malabarista de circo do que do Messias que deve ser o autor de obras de arte.
Manuel Fernandes de Oliveira
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J' aime ce travail.
Chris Verrier
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A discussão filosófica, a incursão dialéctica, tudo parecem meras e efémeras quimeras ante a grandiosidade estética do trabalho. Fabuloso!
Victor Costa
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Belissimo trabalho...sucesso com ele!!!
Celestenuncio Cnuncio
-º-º-º-º-º-º-º
Parabens, seus trabalhos são incriveis.
Sandro Cbsp
-º-º-º-º-º-º-º-
A exposição de Porfírio Alves Pires na Galeria Vieira Portuense foi uma das que muito nos honra!
Galeria Vieira Portuense

A paisagem do ninguém

Do rigor formal Renascentista, da raiz gnóstica e alquímica, do Desenho, o Artista movimenta-se agora para o interior da gramática da Máquina. Ele sabe que não há gnose nesse interior e que o Desenho enquanto manifestação das estruturas invisíveis da Physis, está reduzido a um padrão binário, repetitivo,labirintico. Ele busca, portanto, a Enantiodromia da sua própria gramática,busca o seu oposto, o seu Espelho de Ser Vivo e completa-se.
Bruno Santos

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- Comme tu le dis si bien : o sem discurso / o em siléncio / o
nao sentido.Quand on me demande sur mes "œuvres" : qu'avez-vous voulu faire ou dire?, je réponds : ça !La perception d'une démarche créative n'est qu'en rapport avec le talent éventuel, non de "l'artiste", mais de celui qui y porte son attention. Et ce qui est éventuellemnt intéressant, c'est l'impression, l'histoire que se raconte celui qui regarde. L'œuvre n'est que catalyseur",
paisagem do ninguém.Je crois comprendre que tu tentes, non d'exprimer (c'est-à-dire ce qui serait de l'ordre du langage, du partage, impossible), mais un "en-deçà" du langage/partage,
hors des signes de la Culture et de ses conventions (a ordem dos menores).
Jean-Philipe Delacour

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Porfírio Alves Pires

Porfírio Alves Pires

o Homem Apagado

o Homem Apagado
Exposição de Pintura

o Homem Apagado

O homem gostava de sombras!
Ele explicava que o excesso de definição prejudica o entendimento.
Dava como exemplo a folha branca de papel que sob o sol intenso não serve, nem para guardar a sombra da tinta com que se escreve. Dizia que nas sombras se encontram os mundos que dão a ver o que de outra maneira nunca saberíamos.
Dizia que apagando as evidências se alcança a ausência aonde vagueiam as emoções,onde se situa a possibilidade do que se anseia.
A bem dizer, é estranheza colocar a percepção emocional na emergência das sombras. É como se a essência das coisas aí se encontrasse, o que de facto não acontece.
Mas o homem dizia que não era nada de isso. E dizia que falava, sim, da liberdade da essência das coisas, na dimensão tautológica de um instante único, transitório e ndizível. É o discurso sonegado. O que não é dito dentro do que se diz. É o não explicado, que permite nos dissolver na ausência dos limites.
De acordo, mas não me parece muito pensável o apagamento na indefinição e no amorfismo.
O homem dizia então: o pensamento lógico é claro e incisivo.
Impossibilita o devaneio.
Não é disso que falo. Falo das sombras que pela calada da ausência se aproximam, apagam as diferenças, se integram na imensidão de todos os mistérios, na celebração de todos os rituais, na vastidão do impossível. Aí se inscreve a verdade emocional, quer nos azuis gélidos que se aquecem nos ocres, nos verdes friorentos que vão para índigos subtis; quer nas púrpuras de luxúria que se tingem de carmins de tragédia. Imperceptíveis variações, transições suaves e nunca declaradas, mundos mergulhados na serenidade de situações ambíguas que tudo permitem e nos libertam na imensidão, lá onde se gera e se aninha a poética. É só deixar que as ambiguidades se afirmem, se apaguem os referentes, se percorra o indefinido. A libertação situa-se aqui, dizia o homem, no movente discurso das sombras estendidas como lugares de encenação mágica.
Porfírio Alves Pires

PORFÍRIO ALVES PIRES

Dados Curriculares — pintura
- Indiv. O Homem Apagado, Galeria Vieira Portuense, Porto, 2011.
--Colec. (Ao Redor do Touro), Sousel, 2011
- Colec. (Ajuda com Arte) Funchal, 2010
- Colec. Galeria Vieira Portuense, 2009
- Indiv. A Ruptura do Improvável, Galeria Vieira Portuense, Porto, 2009
- Colec. (Pontes Luso-Galaicas),
Clube Fenianos Portuense, Porto, 2009
- Colec. MAC, Município do Peso da Régua, 2009
- Indiv. Hotel Quality Inn, Montalegre, 2009
- Indiv. Galeria Maria Priscilia, Vidago, 2009
- Indiv. Centro Cultural de Chaves, 2009
- Colec. MAC,Lisboa, 2006, 2008, 2009
- Indiv. Os Uns e os Outros,
Movimento de Arte Moderna, Lisboa, 2006
- Colec. e Indiv.
Galeria MI, Lisboa, 2000, 2004, 2005
- Indiv. Retratos das ausências,
Galeria MI, Lisboa, 2004
- Indiv. Castelo Medieval de Montalegre, 1993
- Colect. Artistas Residentes Montijo, 1998
Indiv. (com Vasco Folha)
Os Gestos da Terra, Atelier 15. Lisboa, 1986
- Colec. 1ª Bienal do Montijo, 1985
-Colec. Arteneu, Montijo, 1984
- Colect. V Bienal da Festa
do Avante, Alto da Ajuda, 1984
- Colec. 1º Artec, Cascais, 1983
- Colec. Convívio Sá de Miranda, Braga, 1966

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